As vendas de casas em Portugal caíram em 2023, em grande parte devido à escassa oferta de habitação acessível, juntamente com as altas taxas de juros nos empréstimos à habitação e à dificuldade em economizar dinheiro no contexto de alta inflação. Mas um ponto de inflexão poderá ser visto em 2024, já que as taxas de juros da habitação estão caindo e há novos apoios à compra de casa, como a isenção de IMT para jovens

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De acordo com um relatório da idealista, cerca de 11% das casas à venda anunciadas em seu site no primeiro trimestre do ano estavam no mercado há menos de uma semana. 22% dessas casas estavam no mercado entre duas semanas e um mês, 24% entre um e três meses, 34% entre três meses e um ano e 9% por mais de um ano.


Vendas no Algarve

Analisando as “vendas expressas” — ou seja, imóveis residenciais que são vendidos em menos de uma semana, tendo em conta o tempo de duração dos anúncios — pela capital de distrito, é em Faro que encontramos uma percentagem maior: 33% das casas foram vendidas rapidamente. A alta presença de estrangeiros querendo morar em Faro pode ajudar a explicar esses números

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A lista das grandes cidades com maior percentagem de vendas de casas expressas segue Portalegre (25%), Porto (15%), Braga (14%), Évora (14%), Setúbal (14%), Vila Real (14%), Castelo Branco (13%), Coimbra (11%) e Leiria (11%). Abaixo da média nacional estão Lisboa (10%), Viana do Castelo (10%), Ponta Delgada (9%), Santarém (9%) e Funchal (8%)

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A capital do distrito onde houve menos vendas de casas “expressas” foi Viseu (3%). Em Aveiro e Beja, apenas 7% das transações ocorreram em menos de sete dias no primeiro trimestre. Em Bragança e Guarda, nenhuma casa foi vendida durante esse período

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