“Existem projetos em todos os países, atualmente, para melhorar sua capacidade de produção”, mas, com “a taxa de crescimento que teve” e as previsões existentes, Portugal “está claramente na primeira liga” dos países produtores de azeite, disse o diretor executivo do Conselho Oleícola Internacional (COI), Jaime Lillo.

Jaime Lillo disse à Lusa que estava confiante de que Portugal estaria em breve “no pódio dos três campeões de produção”.

Uma delegação do COI tem visitado Portugal para obter conhecimento em primeira mão da realidade dos moinhos de azeite e da produção de azeite no país, particularmente na região do Alentejo.

Organizado pela OLIVUM - Associação Portuguesa de Olivicultores e Moinhos de Azeite, o programa começou com uma reunião em Beja, que também contou com a presença da Confederação Portuguesa de Agricultores (CAP), da CONFAGRI - Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal e da Casa do Azeite.

Visitas a olivais, lagares de azeite e à Empresa de Desenvolvimento e Infraestrutura do Alqueva (EDIA), bem como apresentações de projetos educacionais e de pesquisa, são os destaques desta visita técnica de dois dias.

Jaime Lillo, que está completando seu primeiro ano como diretor executivo do COI, explicou à Lusa que tinha “um interesse particular em visitar Portugal”, que produz azeites de “excelente qualidade”, e, em particular, o Alentejo. Isto porque, em termos mundiais, o Alentejo “é uma das regiões, senão a mais inovadora, mais competitiva e onde ocorreu uma verdadeira revolução no cultivo” dos olivais,

frisou.

“O que está acontecendo no Alentejo é uma referência internacional para a olivicultura moderna, competitiva, de precisão e, além disso, uma olivicultura sustentável e de alta qualidade”, elogiou.