Essa é uma das conclusões da pesquisa nacional realizada na última semana de setembro, à qual 128 conselhos escolares responderam sobre questões relacionadas ao início do ano letivo e às medidas anunciadas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI).
Quando questionadas sobre a adoção de medidas para o atual ano letivo em relação ao uso de telefones celulares, 35 escolas participantes (27% do total) afirmaram ter adotado procedimentos que limitam ou proíbem seu uso, de acordo com o estudo, o que explica que as opções variam de acordo com os ciclos escolares, “sendo mais comuns entre o 1º e o 2º ciclos” do ensino.
Com essas respostas, os pesquisadores concluem que os diretores estão seguindo as recomendações feitas pelas autoridades no início do atual ano letivo.
Na semana em que as aulas começaram, o Governo aprovou uma recomendação em Conselho de Ministros instando as escolas a optarem pela proibição do uso e entrada de telemóveis nas escolas do 1º e 2º ciclo. Na época, apenas 2% das escolas haviam proibido o uso de smartphones.
No final do mês, a Federação Nacional de Educação (FNE) e a Associação de Formação e Pesquisa em Educação e Trabalho (AFIET) realizaram uma pesquisa nacional, à qual responderam 128 diretores de escolas, com “a frequente afirmação de que a questão (dos telefones celulares) está passando por um processo interno de análise, consulta e planejamento”.
“Em 24 das escolas, a informação é que os procedimentos ainda não foram adotados, mas, em alguns casos, a questão está sendo considerada”, acrescenta o estudo. Em outras 35 escolas, o uso desses dispositivos foi limitado ou proibido.