O estudo hoje divulgado, desenvolvido pela Dove em Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Brasil, Estados Unidos, Canadá, inquiriu 1.200 jovens e pais em Portugal.
Segundo as conclusões do estudo, 80% dos jovens prefere comunicar pelas redes sociais, em vez de pessoalmente, e considera que estas são para os seus pares uma parte de si mesmos.
Dois em cada cinco jovens reconhecem que as redes sociais têm impacto negativo na sua saúde mental "muito por culpa dos conteúdos tóxicos a que assistem". Cerca de 25% dos inquiridos admitiu já ter contactado com conteúdo que incentivava à automutilação e 90% já foi exposto a conteúdos de beleza tóxicos, revela o estudo.
45% dos inquiridos observou conteúdos que incentivam comportamentos de restrição ou distúrbio alimentar, 70% já consumiu informações que os incentivaram a utilizar de forma excessiva filtros nas suas fotografias e vídeos.
O estudo também analisou a visão dos pais sobre esta problemática, tendo concluído que 48% se sentem culpados por não estarem a proteger suficientemente bem os filhos daquilo que veem e ouvem diariamente 'online', 52% acredita que plataformas têm mais poder para moldar a autoestima e a confiança dos seus filhos do que eles enquanto pais e 40% confirma que os conteúdos têm impacto negativo na saúde mental dos filhos.