Esta chamada telefónica entre Luís Montenegro e Volodymyr Zelensky teve lugar no âmbito do terceiro aniversário da invasão russa da Ucrânia, que ocorreu na segunda-feira, segundo uma fonte do gabinete do primeiro-ministro.
"Falei com o Presidente Zelensky. Agradeci ao povo ucraniano por tudo o que fez pela Europa e reiterei o nosso firme apoio em todas as frentes. Uma paz justa e duradoura pressupõe garantias efectivas de segurança para a Ucrânia, o envolvimento da Europa e dos parceiros transatlânticos", escreveu Luís Montenegro, na rede social X. Também num post na sua conta, o presidente ucraniano disse agradecer ao primeiro-ministro português "toda a assistência militar" e a disponibilidade para continuar a apoiar em 2025. Volodymyr Zelensky disse que discutiu com Montenegro a posição comum sobre o fim da guerra, bem como a coordenação com todos os parceiros europeus.
Acabei de falar com o Presidente @ZelenskyyUa. Agradeci tudo o que o povo ucraniano tem feito pela Europa e reiterei o nosso firme apoio em todas as frentes. Uma paz justa e duradoura pressupõe garantias efetivas de segurança para a Ucrânia, o envolvimento da Europa e dos...-
Luís Montenegro (@LMontenegropm) February 26, 2025
"Uma paz justa e a garantia de segurança para a Ucrânia e toda a Europa são uma prioridade comum", escreveu o Presidente Zelensky, acrescentando que os dois concordaram com os compromissos e planos futuros.
"Estamos a trabalhar em conjunto para um futuro partilhado", sublinhou.
Na segunda-feira, o primeiro-ministro português tinha previsto participar, por videoconferência, numa cimeira de líderes internacionais que decorreu em Kiev, mas problemas técnicos impediram a ligação, tendo enviado o seu discurso a todos os participantes.
No texto também enviado às redacções, Montenegro defendeu que uma Ucrânia "forte e independente" é um fator essencial para garantir a "estabilidade e segurança da Europa e da zona transatlântica".
"Desde o primeiro dia, a Europa e os nossos parceiros transatlânticos têm estado ao lado da Ucrânia, prestando apoio político, militar, económico e humanitário", afirmou o primeiro-ministro português durante a reunião, segundo o mesmo comunicado.