“O primeiro objetivo é desenvolver o iParque, ou seja, transformar a 3ª fase do projeto, que estava reservada para habitação, em uma área industrial”, afirmou José Manuel Silva na cerimónia de inauguração do centro de tecnologia avançada da multinacional Accenture em Coimbra.


O presidente do município também mencionou a necessidade de um aumento nas áreas destinadas à indústria, destacando a importância de expandir a área destinada a esse fim no iParque.

“Vamos criar uma nova grande área industrial para acomodar negócios maiores, o que exigirá 10, 20 ou 30 hectares”, disse o prefeito de Coimbra, que não divulgou qual local está sendo considerado para o desenvolvimento deste novo investimento.

“Queremos empregos para todos os níveis de treinamento. Precisamos ter uma área industrial, para acomodar a instalação de grandes indústrias, no entanto, Coimbra carece de espaço”, explicou José Manuel Silva

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Depois de garantir multinacionais como Deloitte, Airbus e Accenture, José Manuel Silva admitiu que “há mais empresas na fila”, apesar da falta de escritórios na cidade.


“Estamos tentando ocupar todos os espaços disponíveis para instalações comerciais, incluindo o Estádio Municipal, e estamos desafiando empresários a construir escritórios em projetos mais abrangentes para que possamos montar empresas”, disse ele.

O prefeito observou o caso de uma empresa canadense que está considerando se instalar em Coimbra, “na área de inteligência artificial e saúde, que está buscando um espaço de mil metros quadrados para iniciar as instalações”.

“Há falta de espaço para escritórios em Coimbra. Temos alguma dificuldade em encontrar áreas disponíveis para esse fim”, frisou, acrescentando que a construção do Campus da Justiça liberaria espaços ocupados pela Torre Arnado, onde está localizada a Accenture

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