“A situação tem evoluído favoravelmente e os níveis atuais de água no solo, de acordo com o mapa divulgado recentemente pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, já são elevados na maior parte do país”, revelou fonte oficial da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), em resposta à Lusa.
No entanto, as dificuldades persistem em algumas regiões do extremo sul do país, nomeadamente no Algarve e na costa alentejana.
Nessas regiões, a seca continua sendo sentida e os impactos estão sendo avaliados.
Os efeitos nas lavouras a médio e longo prazo só serão conhecidos após os meses tradicionalmente chuvosos.
A CAP espera que o novo Governo, que será liderado por Luís Montenegro, tenha “todo o compromisso e atenção” para este problema.
“Esta é uma questão estrutural, que exige grandes investimentos e que não será resolvida repentinamente, mas a vontade política e o início do processo de investimento são os primeiros passos para uma gestão eficaz dos recursos hídricos, e essa é, sem dúvida, a mudança que esperamos imediatamente”, destacou a confederação liderada por Álvaro Mendonça e Moura.