“Obviamente, a meta é ser cumprida, precisamos ter uma trajetória credível nesta matéria, a meta era de 2% em 2030, então foi isso que foi acordado, vamos ver como podemos tornar a nossa resposta credível”, sustentou Paulo Rangel.
Durante a campanha para as eleições legislativas de 10 de março, o presidente do PSD, Luís Montenegro, já havia rejeitado que Portugal apresentasse a meta estabelecida, apesar dos insistentes apelos do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, e até dos Estados Unidos.
De acordo com o relatório do Secretário-Geral da OTAN de 2023, Portugal investiu cerca de 1,48% do PIB na área da defesa, abaixo dos 1,66% previstos pelo Governo anterior.
Na cúpula da OTAN do ano passado, os países aliados se comprometeram a investir pelo menos 2% do PIB em defesa, para responder à crescente militarização da Rússia e de outros países cuja influência geopolítica preocupa a Aliança Atlântica.
O relatório de Jens Stoltenberg mostra que, em 2023, apenas 11 dos 31 estados membros (na época em que a Suécia ainda não havia aderido) contados haviam atingido a meta mínima.
A Polônia liderou o ranking, investindo 3,94% do PIB nas Forças Armadas.