De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o alojamento turístico registou três milhões de hóspedes e 7,8 milhões de dormidas, o que representa um crescimento de 6,7% e 4,8%, respectivamente, abaixo das taxas de 9,4% e 7,5% em maio.

No primeiro semestre do ano, as dormidas cresceram 4,5%, atingindo 35,5 milhões, resultando em aumentos de 12,3% na receita total e 12,1% em acomodações, um desenvolvimento impulsionado pela contribuição de estrangeiros.

“Este aumento deveu-se principalmente às dormidas de não residentes, que cresceram 5,8%, enquanto as de residentes cresceram de forma mais modesta (+1,4%)”, explica o INE. Do total de pernoites, 25,5 milhões, ou 71,5%, foram geradas por

hóspedes estrangeiros.

O número de hóspedes nos primeiros seis meses do ano ultrapassou 14,3 milhões, 5,6% a mais que no primeiro semestre do ano passado.

Ao longo do ano, a receita total atingiu 2,8 bilhões de euros e a receita de hospedagem totalizou 2,1 bilhões de euros.

“Vale destacar que os municípios de Lisboa e Porto, juntos, concentraram mais da metade do total de dormidas nos mercados brasileiro (60,8%), norte-americano (59,7%) e italiano (57,3%) no primeiro semestre do ano”, indica o comunicado.

No segundo trimestre de 2024, a receita total e a receita de hospedagem aumentaram 10,9% e 10,7%, respectivamente, desacelerando a taxa de crescimento em comparação com os dois trimestres anteriores. No primeiro trimestre, foram registradas taxas de crescimento de 15,3% e 15,1%, respectivamente, e no quarto trimestre de 2023, de 15,5% e 16,5%

.