O estudo de opinião concluiu que 11,1% dos residentes estão “muito satisfeitos”, 61,9% “satisfeitos”, 20,5% “não muito satisfeitos” e 6,5% “nem um pouco satisfeitos”, com um aumento no número de indivíduos “muito satisfeitos” e “satisfeitos” e uma diminuição no número de “não muito satisfeitos” e “nem um pouco satisfeitos”.

A taxa geral de satisfação dos entrevistados em 2023 foi de 67,5%.

“Em 2024, a percentagem de residentes satisfeitos na região Centro aproximou-se da média dos cidadãos europeus (86%), obtida pelo Eurobarómetro (um inquérito realizado à escala europeia), invertendo a tendência de divergência que vinha sendo observada desde julho de 2021”, destacou a CCDRC, em comunicado enviado à agência noticiosa Lusa.

A nota afirma que esse foi o quarto melhor resultado das dez edições dessa pesquisa realizadas para a região Centro (só superado nos anos de 2021, 2019 e 2017).

De acordo com a pesquisa de 2024, os homens continuam mais satisfeitos do que as mulheres e os mais jovens geralmente estão mais satisfeitos do que os idosos, as pessoas ativas estão mais satisfeitas do que as inativas e o grau de satisfação tende a ser maior em profissões mais qualificadas.

Na pesquisa deste ano, gerentes seniores, gerentes de nível médio e profissionais foram os mais satisfeitos com suas vidas, enquanto trabalhadores não qualificados e trabalhadores qualificados foram os mais insatisfeitos.

“O grau de satisfação também tende a aumentar quanto maior a qualificação educacional dos entrevistados. Nesta edição, os indivíduos com licenciatura ou mestrado/pós-graduação/doutoramento foram os mais satisfeitos, e os residentes analfabetos, que só sabem ler e escrever ou que concluíram o 1º ciclo do ensino primário, foram os mais insatisfeitos”, especifica o

comunicado.

De acordo com a pesquisa, os principais motivos de satisfação incluem qualidade de vida e padrão de vida estável, vida familiar e saúde.

Quanto aos três principais fatores que os jovens de 21 a 34 anos mais valorizam quando se instalam em um território, eles apontaram segurança (20,3%), seguida pela proximidade com familiares e amigos (17,3%) e acesso à saúde e educação (15,6%).

Em relação aos motivos de insatisfação, dificuldades financeiras/alto custo de vida, problemas de saúde e baixos salários e pensões foram os três principais fatores citados pelos entrevistados.

A pesquisa da CCDRC foi realizada entre 4 e 17 de julho, com 522 pessoas com 15 anos ou mais entrevistadas online e por telefone, com um erro de 4,29 pontos percentuais para um intervalo de confiança de 95%.