No caso do Chega, a iniciativa foi inviabilizada pelos votos contrários do PSD, CDS-PP e IL, pela abstenção do PS, do Livre e do BE e pelo voto favorável do proponente e do PAN.

Os projetos de resolução dos três partidos de esquerda tinham uma geometria de votação ligeiramente diferente do projeto do Chega, mas o resultado foi o mesmo e foram rejeitados com o voto contra do PSD, CDS-PP e IL, a abstenção do PS e do Chega e o voto favorável dos outros partidos.

Especificamente, o projeto Chega defende o aumento do salário mínimo mensal para 950 euros em 2025, acompanhado por um programa de apoio às empresas que demonstrem custos operacionais superiores a 30%, para que possam acompanhar a proposta de aumento do salário mínimo.

Por sua vez, os projetos de resolução dos três partidos de esquerda apontam para ordens de magnitude e diferentes taxas de aumento para o SMN, com o PCP insistindo em 1.000 euros em janeiro de 2025, enquanto o Bloco de Esquerda defende uma atualização para 950 euros em janeiro e um novo aumento para R$1.000 a partir de julho de 2025. O Livre recomenda que o governo aumente o SMN para €950 em janeiro, com o objetivo de atingir €1.150

em 2028.