Enquanto na Grande Lisboa e no Algarve, comprar habitação é 50% mais caro do que nacionalmente, no Alentejo e no Centro comprar uma casa tem um custo médio de menos de €150.000, de acordo com um relatório do idealista.

Existem cinco regiões do país onde o preço das casas vendidas foi inferior à média nacional calculada para o terceiro trimestre (221.272 euros), tendo em conta os dados mais recentes do INE. As áreas mais baratas de todas para comprar uma casa foram o Alentejo (113.329 euros) e a região Centro (124.095 euros), revelando preços abaixo de €150.000

e quase 50% inferiores à média do país.

A par destes estão o Oeste e Vale do Tejo (155.977 euros, 30% abaixo da média nacional), a Região Autónoma dos Açores (164.344 euros; -26%) e o Norte (185.212 euros; -16%), revelam também os dados do instituto publicados na segunda-feira, 23 de dezembro.

A região Norte desempenha um papel de destaque na distribuição das transações em nível geográfico, tendo sido o território que registrou a maior parcela de casas vendidas (12.407 vendas, o que representou 30% do total). A região Centro também despertou o interesse das famílias em morar lá, tendo sido palco de 6.497 vendas de casas (16% do total). O Norte é, portanto, a região mais popular para comprar uma casa no país e um dos cinco territórios onde os preços das casas são inferiores à média nacional.

No extremo oposto da escala, existem outras cinco regiões onde comprar uma casa é mais caro do que nacionalmente. Em primeiro lugar está a Grande Lisboa, com um custo de 371.704 euros, um valor 68% superior ao preço médio das casas vendidas nacionalmente. Em segundo lugar está o Algarve (342.972 euros, +55%), seguido pela região da Madeira (238.314 euros, +8%), Península de Setúbal (226.159 euros, +2%) e Área Metropolitana do Porto (223.258 euros,

+1%).

Apesar de ter o custo habitacional mais alto do país, a Grande Lisboa continua atraindo famílias para comprar casas, com 7.949 vendas registradas, o que representa 19% do total, a segunda maior fatia atrás da região Norte. A região mais barata de todas, o Alentejo, representou apenas 5% do total das transações, um dos menores pesos regionais, logo à frente

das ilhas.