A revisão em alta por parte de Bruxelas prevê um crescimento do PIB português de 5,8% para 6,5%, apontando para um crescimento acima de países como Espanha, Itália, Alemanha e França “e para vários deles, com diferenças muito significativas”.

O Ministro das Finanças, Fernando Medina, aplaudiu estas previsões, no dia 14 de julho, na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República, e destacou que “Portugal é aquele que revela o maior crescimento da Zona Euro em 2022”, o que demonstra “uma resiliência da economia portuguesa muito significativa e importante”.

“É evidente que há sinais de abrandamento para 2023, mas os dados mostram também para Portugal de novo um crescimento acima da Zona Euro”, destacou ainda o ministro das Finanças. Recorde-se que para o próximo ano, Bruxelas reviu em baixa as previsões de crescimento económico português de 2,7% para 1,9%. Fernando Medina atribui este crescimento, em larga medida, ao facto de Portugal ter crescido “menos quando outros países cresceram mais”.

Assim sendo, Fernando Medina sublinhou que Portugal “sairá do processo de pandemia” com “uma taxa de crescimento acima da média europeia”, até “acima de países como Itália, Espanha, Alemanha e França”, para os quais, em alguns casos, “há diferenças muito significativas”.

Inflação

No que toca à inflação os indicadores já não são tão positivos para Portugal. Bruxelas aponta para uma taxa de inflação de 6,8% para 2022 e de 3,6% para 2023.

No entanto, apesar de “ser acima do que estamos habituados”, Fernando Medina refere que Portugal estará também neste indicador com melhores resultados quando comparado à Zona Euro e “para 2023 há uma queda significativa”.