À agência Lusa, Sérvio Araújo, dirigente regional do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC), afirma ainda não saber em concreto a adesão à greve, que foi convocada nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal.

Dos cerca de 120 trabalhadores do quadro da Portway na Madeira, metade são associados do SINTAC, conforme indicou Sérgio Araújo, adiantando que a empresa dispõe também de cerca de 130 funcionários subcontratados.

De acordo com a informação disponível no ‘site’ da ANA – Aeroportos de Portugal, todos os voos programados para o Aeroporto Internacional da Madeira até às 10 horas, tanto chegadas como partidas, foram efetuados.

A greve foi convocada por o sindicato estar contra a política “de confronto e desvalorização dos trabalhadores”, levado a cabo por incumprimentos do Acordo de Empresa. A falta de progressões salariais também levou à convocação da greve. O SINTAC exige ainda o pagamento de feriados por inteiro aos trabalhadores, assim como aumentos salarias, que levem a inflação em conta.

Na sequência do aviso de paralisação, a ANA – Aeroportos de Portugal e a Portway alertaram, na quinta-feira, para possíveis perturbações em 22 companhias aéreas que operam nos aeroportos nacionais.

As companhias em causa são a Aegean, Air Canada, Air Transat, American Airlines, Blue Air, Brussels, Cabo Verde Airlines, Easyjet, Euroatlantic, European Air Transport, Eurowings, Finnair, Flyone, Latam, Luxair, Swiftair, Transavia, Transavia France, Tunisair, Turkish Airlines, Volotea e Wizzair.

Estas empresas recorrem aos serviços da Portway, apesar de existir outra empresa de ‘handling’ em Portugal, a Groundforce.