O estado degradado da muralha, que foi a primeira muralha da antiga cidade romana, precisa de trabalhos urgentes de conservação, afirma Vítor Dias, referindo também que é necessário “criar condições para iniciar a investigação e escavação do anfiteatro localizado junto à povoação de Condeixa-a-Velha”, no distrito de Coimbra.
O diretor do Museu Monográfico de Conimbriga aposta também na “conservação e restauro e posterior valorização do Castellum Aquae”, a 3,5 quilómetros de distância. Para além de que o aqueduto e a muralha, são infraestruturas romanas únicas em Portugal, que servem também para documentar a história romana no país.
Em novembro, o Museu Nacional promoveu uma reunião com outras entidades públicas da região, com o objetivo de "valorizar a centralidade" do sítio, com vista à formalização do projeto “Conimbriga – Portal para a região Centro”.
Além de Vítor Dias, participaram no encontro o diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos, um representante da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, Joaquim Felício, o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, Jorge Brito, o presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado, e o presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita.