Neste momento temos o pior dos dois mundos: a intervenção forçada do estado na economia de mercado, com as novas medidas propostas e, até agora, um mercado livre, mas com imensas ineficiências que não o deixam funcionar bem por si próprio.

O primeiro papel de qualquer governo é o de intervir para ajudar o mercado a funcionar melhor. Teríamos muito mais resultados se o governo desenvolvesse medidas para tornar o mercado mais eficiente. Em França, a publicação dos preços de venda reais de cada imóvel vendido, a maior uniformidade com uma medida única dos m2 úteis dos imóveis, o acesso fácil ao financiamento para investidores que querem comprar imóveis para arrendar, os incentivos fiscais para aumentar o investimento para arrendamento e, finalmente, os empréstimos à taxa fixa como regra de mercado, e não uma exceção, oferecem mais segurança, mais transparência, e mais fluidez, assim, com um mercado mais eficiente, a oferta chega naturalmente ao mercado.

O segundo papel de qualquer governo é o de intervir quando o mercado não funciona. A falta de alojamento para os mais necessitados existe porque economicamente para o sector privado não faz sentido desenvolver alojamentos para este segmento. Os governos estão cá para investir quando não é rentável investir. O focus do governo deveria então ser o de construir mais alojamentos sociais.

César de Brito, economista de formação, gerente da DE BRITO Properties diz: “O Programa “Mais Habitação” proposto tem uma visão ideológica e uma compreensão errada dos mecanismos reais de funcionamento do mercado imobiliário.”

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