O director de inspeção da Infraestruturas de Portugal (IP) salientou à Lusa que o viaduto permanece seguro.


"O viaduto não está em risco", salientou Carlos Sousa, sublinhando que as obras, orçamentadas em 6,9 milhões de euros, irão dar-lhe "melhor resistência" através de reforços sísmicos.


Entre as intervenções em curso está a utilização de aço para reforçar as estruturas de betão existentes nos pilares, bem como para as pintar.


"Estamos a melhorar a fundação, a estrutura dos dois pilares principais, (...) que liga ao arco principal, o arco da Avenida de Ceuta -- cerca de 100 metros de vão", detalhou Carlos Sousa.

Com as obras actualmente em curso no pilar mais próximo de Lisboa, o tráfego na Avenida de Ceuta continua normal, algo que não acontecerá no convés que liga à Auto-Estrada 5 (que vem de Cascais).


Durante a visita, o engenheiro garantiu aos jornalistas que a circulação não será cortada, mas que será condicionada entre 15 de julho e 15 de setembro, embora este período ainda não tenha sido confirmado.


Segundo Carlos Sousa, "o maior problema para o público será entrar e sair de Lisboa durante este período de verão, quando a pavimentação será feita à noite, de modo a estar a trabalhar durante o dia", bem como os trabalhos de substituição das juntas de expansão.


O Viaduto Duarte Pacheco, então nomeado Ministro das Obras Públicas, é uma das principais vias de acesso a Lisboa - foi projetado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona e as obras foram realizadas entre abril de 1939 e dezembro de 1944.