Quem se lembra de ter uma máquina fotográfica, com um limite de fotos, pois era necessário comprar um rolo? Pois é, após vários anos de câmaras digitais e smartphones, a procura por máquinas descartáveis e analógicas aumentou.

A produção tinha parado

Marcas como a Kodak e a Canon já tinham até parado a produção de rolos de filmes, dedicando-se a outras indústrias. O que não esperavam é que, principalmente, os mais jovens começassem a substituir os seus dispositivos por aqueles que estavam guardados nos armários dos pais. Sendo que a partir desse momento, a Fujifilm manteve a produção de rolos, sendo uma das marcas de filmes a cores mais comum no mercado.

Adquirir um rolo de fotografias, quer de 24 ou 36 exposições, pode ser uma aventura. Em todas as lojas os produtos estão esgotados, sendo bastante complicado conseguir adquirir um rolo novo. Certas lojas online disponibilizam os rolos para venda, no entanto podem ser encontrados a preços bastante elevados. Uma dica útil seria tentar adquirir rolos fora da validade, mais à tarde poderão entender melhor.

De volta ao passado, mas com um toque do presente

Numa época em que as redes sociais assumem cada vez mais importância na vida dos jovens, onde as fotos são tiradas para serem imediatamente publicadas, por momentos as pessoas decidem esperar até que o rolo acabe para que se possam dirigir a uma loja de fotografia e pedir para receber as fotografias. Com a evolução dos tempos, é possível optar por receber as fotos da câmara analógica por via digital, misturando o passado com o presente.

Também todo o fator novidade pode atrair os mais jovens. Jovens nascidos no início da década de 2000 podem ver os álbuns dos pais com fotografias impressas que foram tiradas nas máquinas dos pais, estando um pouco ligado a essa realidade. No entanto, quem nasceu um pouco mais tarde desconhece esse tipo de momentos, pois teve sempre acesso a fotos digitais. Sendo que as fotografias analógicas permitem sempre uma surpresa, pode consistir num fator de curiosidade para aqueles que apontam a objetiva da câmara para algum motivo e só sabem como a fotografia está após a revelação feita numa loja de fotografias.

Dicas importantes

As fotografias tiradas por câmaras analógicas não estão sujeitas a definições que automáticas, ou que podem ser alteradas manualmente, como num smartphone ou câmara digital. Quem adquire um rolo de fotografias saberá que não poderá contar com mais nada a não ser com a exposição à luz, tendo apenas o flash como aliado. A escolha do rolo é também importante, pois deve ser adequado à máquina e ao ambiente onde as fotos vão ser tiradas. Porém, se o pretendido for uma foto não muito profissional e apenas sentir a necessidade de registar momentos de uma forma vintage, os rolos expirados podem ser uma boa opção. Para além de serem mais baratos, o fator surpresa é constante e as fotos poderão sair com efeitos que apenas uma máquina analógica conseguirá proporcionar.

Quem não encontra a sua máquina antiga poderá sempre adquirir uma nova nas lojas habituais ou então em lojas dedicadas à fotografia, ou ainda melhor, numa loja de antiguidades, garantindo uma versão, possivelmente, única.



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Deeply in love with music and with a guilty pleasure in criminal cases, Bruno G. Santos decided to study Journalism and Communication, hoping to combine both passions into writing. The journalist is also a passionate traveller who likes to write about other cultures and discover the various hidden gems from Portugal and the world. Press card: 8463. 

Bruno G. Santos