Em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), revelou que o Comité do Património Mundial se vai reunir em Riade, na Arábia Saudita, entre 10 e 25 de setembro para analisar 53 candidaturas, algumas das quais não puderam ser votadas no ano passado.

Entre estas inclui-se a proposta de classificação dos jardins e do edifício da Gulbenkian, um conjunto com “um caráter único de valor universal excecional, amplamente reconhecido e apoiado por intelectuais, especialistas e artistas de renome mundial”, como se pode ler na justificação do valor universal da candidatura.

Já em relação a Guimarães, cuja candidatura para ampliação da área classificada passou a integrar a lista indicativa também em 2016, a Câmara Municipal propôs “duplicar a área classificada, inscrevendo a Zona de Couros na lista indicativa para obter o estatuto de Património da Humanidade”, como se podia ler num comunicado da autarquia de 2015.

“No caso de a candidatura ser bem-sucedida, a área de proteção passará a ser cinco vezes superior à atual, criando-se uma zona tampão desde o topo da montanha da Penha, onde nasce a ribeira de Couros, à Veiga de Creixomil, foz de cursos de água”, acrescentava o texto.

O Centro Histórico de Guimarães está classificado como Património Mundial desde 2001.