Segundo a fonte, o mau tempo no Algarve, nomeadamente "ventos cruzados com rajadas próximas dos 50 nós (cerca de 100 quilómetros por hora), afetou as operações de descolagem e aterragem dos aviões".


Devido à velocidade do vento, "muitos comandantes de aeronaves optaram por não aterrar ou descolar", sublinhou a fonte.


No entanto, a melhoria das condições climatéricas permitiu a "reabertura total" da operação às 16:50h.


A chuva intensa e os ventos fortes provocaram pequenas inundações, quedas de árvores e de algumas estruturas em toda a região, afectando sobretudo a zona do sotavento algarvio, disse à Lusa fonte da Proteção Civil.


Em declarações à Lusa, o comandante regional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Richard Marques, disse que, até às 17:00, foram registadas um total de 224 ocorrências, 145 correspondentes a quedas de árvores, 47 inundações, 24 quedas de estruturas e alguns movimentos de terras.


"Faro foi o concelho mais afetado até ao momento, onde foram registadas 71 ocorrências", especificou.