Helena Carreiras lembrou que "em abril, a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público publicou dados que mostram que os militares são uma das categorias cuja remuneração média mensal mais subiu, mais de 9%, em comparação com a Administração Pública, que subiu 5%".


"É um esforço que o Governo está a fazer para aumentar a remuneração média mensal de base da Função Pública em 20% até 2026, o que também vai acontecer no caso das Forças Armadas", disse.


Relativamente a uma das alterações incluídas nas novas Tabelas Gerais de Aptidão e Capacidade, que define que a altura mínima para o ingresso geral nas Forças Armadas baixará para 1,54 metros para homens e mulheres, Helena Carreiras respondeu que "só por ignorância" é que esta medida pode ser criticada.


"Só por ignorância é que se pode criticar este tipo de medidas, porque a diversidade de profissões, de especialidades e de funções militares, tem graus de exigência diferentes. Não faz muito sentido excluir pessoas que têm competências em várias especialidades só porque são muito baixas ou muito altas", afirmou.


Para a ministra, as novas Tabelas Gerais de Aptidão e Capacidade - que também estabelecem que várias doenças crónicas deixam de ser motivo de exclusão automática de candidatos - são necessárias e ajudam a "alargar a base de recrutamento".