Rogério Bacalhau estabeleceu esta meta para a conclusão da nova travessia durante uma visita às obras, no âmbito da iniciativa "Faro Positivo", depois de reconhecer que poderá haver algum atraso em relação ao prazo de 18 meses estabelecido pela autarquia quando assinou o auto de consignação, em setembro de 2022.


"Não será muito [o atraso]. [Se for] Dezoito meses, um ano e meio, estaríamos a falar do próximo verão e, provavelmente, estará lá, entre o próximo verão e o final do ano civil", disse o autarca.


Rogério Bacalhau explicou que foi necessário adaptar o projeto e realizar levantamentos, mas considerou que este trabalho permitiu "ganhar tempo", porque os levantamentos que existiam "tinham mais de 15 anos" e "o ecossistema muda" ao longo do tempo.


"Felizmente, fizemos esses levantamentos, adaptámos o projeto e correu muito bem. Neste momento, as coisas já não têm o perigo de correr mal, como acontecia antes porque temos aqui estacas cravadas a 49 metros - é um edifício muito alto, 49 metros -, outras menos, a 35, mas tudo isto decorreu normalmente. e, sobretudo, sem prejudicar o ecossistema" da Ria Formosa, disse o autarca.


Luís Palaré, da Engisphera, empresa responsável pela fiscalização da obra, disse que o estudo geológico do projeto era de 2005 e que, durante a reavaliação, foram feitos testes a todos os alinhamentos dos pilares, concluindo-se que era necessário ajustar o projeto.