O estudo mostra que a adoção de uma trajetória compatível com o Acordo de Paris, ou seja, um aquecimento global não superior a 1,5°C, poderá poupar à União Europeia pelo menos um bilião de euros até 2030, o equivalente a cerca de quatro vezes o PIB (Produto Interno Bruto) português.
A ZERO e as organizações parceiras de consórcio consideram que proteger “os cidadãos e o planeta dos impactos devastadores das alterações climáticas não é apenas um dever moral, mas uma escolha pragmática”.
Segundo a Zero, os benefícios superam largamente os custos, apresentando um argumento económico a favor de uma transição abrangente, argumento esse que deveria convencer os decisores políticos mais céticos.
O estudo mostra que tornar as emissões em Portugal compatíveis com o 1,5°C traria mais de 16 mil milhões de euros de benefícios económicos ao país até 2030 e evitaria mais de 1.300 mortes prematuras todos os anos.
A associação indica ainda que fez um apelo ao ministro português Duarte Cordeiro para dar prioridade “a uma ação climática verdadeiramente progressista, alinhada com a ciência, a economia e os impactos sociais”.