"A restrição à prática balnear na praia das Pastoras, anunciada ontem [terça-feira] pela Autoridade Marítima, foi levantada na sequência do incidente na Ribeira da Granja provocado pelo incêndio na Auto Sueco, na zona empresarial do Porto", informou a empresa municipal em comunicado.

Contactado pela Lusa, o capitão do porto e comandante local da Polícia Marítima do Douro e Leixões explicou que, na terça-feira, um dia depois do incêndio no grupo Nors (Auto Sueco), recebeu um alerta a informar que havia algo na água que poderia ser material do incêndio, tendo sido enviada uma equipa tática para o local.

No entanto, depois de analisado o material, verificou-se que se tratava de um falso alerta, disse Silva Lampreia.

Por esse motivo, não há qualquer limite ou restrição à prática de natação na praia.

Silva Lampreia disse ainda que os banhos e a pesca lúdica continuam interditos por precaução entre o cais de cimento e a foz do Douro devido à presença de material proveniente do incêndio.

"Estamos a avaliar o grau de perigosidade desse material", disse.

O comandante local da Polícia Marítima do Douro e Leixões espera ter resultados até sexta-feira.

Na segunda-feira, o incêndio que deflagrou no complexo do grupo Nors mobilizou mais de 100 operacionais para o local, apoiados por 45 viaturas das três corporações de bombeiros do concelho do Porto, Matosinhos, Maia, Pedrouços e Areosa - Rio Tinto.

O alerta para o incêndio foi dado às 13h38 e foi declarado "completamente extinto" às 18h30m.

O incêndio destruiu as instalações da Auto Sueco Portugal, da Aftermarket Portugal e da Amplitude Seguros, empresas do grupo Nors.