Em declarações à agência Lusa, o comandante sub-regional da Grande Lisboa da Proteção Civil, Hugo Santos, disse que "a Polícia Judiciária já está no terreno".

O fogo consumiu um parque de estacionamento junto ao aeroporto de Lisboa, propriedade de uma empresa que recolhia veículos de passageiros que depois viajavam de avião.

O alerta para o incêndio - que não causou feridos nem alastrou a armazéns próximos - foi dado por telefone às 17h58 de sexta-feira, tendo as chamas sido extintas às 22h50 e as operações de socorro prosseguido até cerca das 2h.

Segundo Hugo Santos, um dos dois pisos do parque de estacionamento foi afetado, não tendo havido danos no piso onde funcionava a empresa de logística UPS: "O parque de estacionamento ficou coberto no piso n. 1 e descoberto no piso n. 2, e só o piso n. 2 ardeu. A UPS estava no rés do chão", explicou.

Acrescentou ainda que "pode eventualmente haver danos em algumas viaturas que não arderam, mas que podem ser danificadas pelo calor libertado pelo incêndio".