Um orçamento de 1,5 milhões de euros para 2025 foi aprovado pela Fundação Museu do Douro, que também revelou novas secções da exposição permanente na Régua, incluindo uma adega histórica com 1.200 garrafas de vinho do Porto. Outros novos elementos incluem um mapa interativo e um pequeno auditório e área de projeção onde se podem ver documentários e filmes sobre o museu e o Douro.
Como explicou o diretor do Museu do Douro, Fernando Seara, "é uma exposição que está em evolução e viva, tal como a região. Não está parada no tempo. Foi criada com esse espírito e é actualizada todos os anos". As 1200 garrafas da garrafeira, que datam de 1935 em diante e representam 112 empresas exportadoras, são um testemunho da diversidade dos comerciantes de vinho do Porto na primeira metade do século XX.
A garrafeira histórica é também um depósito permanente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), que colocou grande parte do seu arquivo à guarda do Museu do Douro. "São garrafas lindíssimas que estamos a inventariar, a catalogar, a digitalizar os rótulos e, no fundo, a criar uma verdadeira coleção. Estão aqui expostas mais de 1.200 garrafas de vinho do Porto", partilhou Fernando Seabra.
O responsável pelo museu afirmou que 2024 "vai ser o melhor ano do museu", acrescentando que o mês de outubro teve mais visitantes e receitas do que o previsto. De acordo com Fernando Seara, o plano de actividades prevê a realização de 31 exposições itinerantes em 20 cidades em 2025, sendo que duas terão lugar fora da Região Demarcada do Douro.