De acordo com a Executive Digest, uma nova greve de seis horas está planejada para este mês, exigindo melhores condições de trabalho e aumento dos pagamentos feitos aos trabalhadores do setor. O protesto está sendo organizado nas redes sociais, por meio do WhatsApp.
Desta vez, entre 18h e meia-noite, os profissionais desse setor pararão e não entregarão refeições ou produtos alimentícios. “A intenção não é criar confusão, nem prejudicar ninguém, só queremos poder ter voz”, diz.
Entre as demandas que circulam entre os grupos, com mais de mil membros, estão o pagamento mínimo de três euros aos entregadores “por qualquer entrega”, o pagamento de mais 50 centavos por cada quilômetro percorrido em distâncias entre 2 e 4,9 quilômetros e um euro extra por quilômetro a partir de 5 km.
Além disso, os entregadores querem que “pedidos duplos sejam pagos individualmente” e que as plataformas parem de permitir pedidos triplos, ou seja, nos quais o mesmo entregador, por meio da sugestão da plataforma ao cliente, precisa fazer viagens a três restaurantes ou lojas diferentes para coletar produtos antes de deixá-los no endereço final.
Os organizadores do protesto argumentaram que se sentem “obrigados a ir além de 12, 14 e até 16 horas de trabalho por dia”, para ter um salário mínimo aceitável, e reclamam que as plataformas não fornecem as mochilas, sapatos ou roupas necessárias para o frio, ou capas de chuva, então “tudo sai do bolso do trabalhador”.