Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal (IP) afirma que para permitir que o trabalho comece o mais rápido possível, um contrato será elaborado em regime de projeto/construção, como parte de um procedimento urgente a ser realizado nas próximas semanas.

A empresa não dá qualquer prazo para o início da obra, nem para a sua conclusão, acrescentando apenas que o corte de tráfego neste troço que liga Águeda a Albergaria-a-Velha “continuará por algum tempo”.

Como alternativa, a IP recomenda que o tráfego seja desviado para Aveiro pelas estradas nacionais EN333, EN235, EN109 e EN16, uma viagem de cerca de uma hora, que envolve um desvio de quase 50 quilómetros.

Em declarações à Lusa, fonte da empresa disse que esta é a melhor alternativa possível, sem contar com o uso de autoestradas e evitando estradas municipais que não têm capacidade para suportar tráfego pesado.

A IP afirma ainda que o “deslizamento de terra foi causado pela saturação do solo ao redor da plataforma”, o que causou seu colapso, e está sendo estudada uma solução para resolver o problema que envolve a execução de “uma intervenção em grande escala”.