O homem de 30 anos é suspeito de cometer 16 crimes de fraude, 10 crimes de falsificação de contratos de aluguel, 6 crimes de danificar casas e 6 crimes de invasão de propriedade.

O suspeito “aproveitou casas que estavam vazias, porque pertenciam a proprietários estrangeiros ou pessoas que não moravam nelas, trocou as fechaduras e as alugou para férias”, disse à agência Lusa o comandante do Destacamento Territorial de Caldas da Rainha.

De acordo com o comandante, o homem “anunciava as casas e até fazia visitas ao local, com os interessados em alugar e com quem depois assinava contratos, como se as casas fossem dele”.

Em alguns casos, “houve proprietários que chegaram às casas e as encontraram ocupadas por pessoas que as alugaram sem seu conhecimento”, acrescentou.

Os crimes ocorreram entre o verão de 2023 e março de 2024 nos municípios de Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche, informou a GNR em comunicado.

Como parte da investigação, que culminou com a prisão do suspeito, a polícia realizou quatro buscas, duas em residências e duas em um veículo, nos municípios de Porto de Mós e Nazaré.

Isso resultou na apreensão de dois veículos; nove telefones celulares para cometer crimes de fraude; um cartão de caixa eletrônico; um laptop e várias ferramentas usadas para realizar os crimes.