“É verdade que o RASI [Relatório Anual de Segurança Interna] confirma o agravamento das circunstâncias em alguns tipos de criminosos, mas essas são preocupações que vêm de algumas áreas geográficas específicas e de alguns tipos de crime. Portugal é um país seguro, é objetivamente um dos países mais seguros da Europa e do mundo”, disse Luís

Montenegro.

Segundo o chefe do Governo, isso se deve ao “exercício das funções e missões das estruturas que, em nome do Estado português, monitoram as questões de segurança”.

O primeiro-ministro esteve no Sistema de Segurança Interna, onde presidiu às reuniões do Gabinete de Segurança Interna e do Conselho Superior de Segurança Interna nas quais o RASI de 2023 foi considerado e que agora será enviado pelo Governo à Assembleia da República.

No final da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, onde estiveram presentes sete ministros e líderes das forças e serviços de segurança, o chefe do Governo quis deixar “uma nota de tranquilidade e confiança no sistema de segurança interna”.

Luís Montenegro destacou “todo o esforço feito por essas entidades para dar aos cidadãos segurança real e segurança percebida para que possam viver em paz com respeito pelos valores fundamentais”.

O primeiro-ministro também destacou que o componente de segurança e a redução dos fenômenos criminais são importantes para os “ativos econômicos” do país.

“Portugal é um país competitivo para poder atrair e desenvolver investimentos que criem riqueza, oportunidades de emprego e que criem condições para reter jovens, recursos humanos e mão de obra do exterior”, afirmou.

Dados divulgados no final de março pela Direção-Geral da Política de Justiça mostraram que os crimes registados pela polícia portuguesa aumentaram cerca de 8% no ano passado em relação a 2022, atingindo os valores mais altos em 10 anos, totalizando 371.995.