De acordo com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a assembleia geral de emergência, que ocorrerá em 31 de julho de 2024, às 10:00, tem como ponto único “análise da situação laboral na easyJet e medidas a serem tomadas”.


Na semana passada, o SNPVAC anunciou a intenção de agendar uma assembleia geral urgente devido à falta de resposta da empresa aos trabalhadores.

Em comunicado enviado à imprensa, o SNPVAC disse que se reuniu com a empresa e que esperava uma resposta da easyJet em relação às medidas apresentadas pelo sindicato “para contrabalançar a disrupção” que os tripulantes sentem na operação.

De acordo com o sindicato, “a reunião serviu apenas para demonstrar que a empresa não tinha soluções para superar todas essas interrupções operacionais, falta de recursos humanos”, nem responder às demandas dos trabalhadores, com a empresa pedindo até a próxima terça-feira, a reunião de gestão do dia, onde um plano para resolver essas questões será discutido.

“Levando todos os fatores em consideração, é hora de reunir todos os membros novamente em uma assembleia geral e pediremos uma nomeação ao presidente do Conselho. Que fique bem claro que nenhuma forma de luta será descartada, a saber, nosso direito à greve”, disse o sindicato.

Para a estrutura liderada por Ricardo Penarróias, “não é sensato nem mesmo viável esperar por um plano que pretende ser apenas um patch, um plano em pleno verão que não resolve nada”, e que o SNPVAC desconhece.

O sindicato também destacou que, na semana passada, a empresa tinha disponibilidade financeira “para mitigar certas interrupções” na classe de pilotos e lembrou que “nenhum voo comercial de passageiros pode sair sem uma tripulação de cabine”.