No domingo, o governo declarou uma situação de alerta até às 23h59 de terça-feira, devido ao aumento do risco de incêndios rurais.
A declaração de situação de alerta decorre do aumento do estado de alerta especial do Sistema Integrado de Operações de Proteção e Socorro (SIOPS) e da necessidade de adotar medidas preventivas e de reação especial face ao risco máximo, muito elevado e elevado de incêndio previsto pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) em grande parte de Portugal continental.
A situação de alerta implica uma série de medidas excepcionais, como a proibição de acesso e circulação em várias áreas florestais ou a proibição de queimar e trabalhar em florestas usando máquinas (com exceção de situações rurais de combate a incêndios).
André Fernandes salientou que 'a situação meteorológica é muito difícil e muito propícia a que qualquer situação assuma imediatamente uma grande escala', mas disse que a Proteção Civil espera que a situação 'se estabilize ao longo da manhã', particularmente no que diz respeito aos três incêndios que deflagraram nos municípios de Sever do Vouga, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis, afetando também os municípios de Vale de Cambra, Água Gueda e Aveiro.