No Algarve, o ano letivo começou com pelo menos 126 professores desaparecidos, o que afetará cerca de 13.000 alunos.

De acordo com uma reportagem do Sul Informação, os grupos com maior carência são os de educação especial, português e história.

“Em termos gerais [e em comparação com o ano anterior], há um aumento na escassez de professores, pois há mais horários a serem alocados a grupos específicos”, disse João Pereira da FENPROF ao Sul Informação.

Segundo a mesma fonte, os municípios com mais carências de professores foram Faro (18), Lagos (15), Silves (14), e Portimão, Loulé e Olhão (13).

Embora a escassez de professores afete escolas em todo o país, o Algarve, o Alentejo e Lisboa são as áreas mais afetadas.

“No norte, temos mais professores sendo formados, professores que também acabam optando por ficar lá”, explicou João Pereira.