Em comunicado, o prefeito de Portimão, Álvaro Bila, disse que em 20 de setembro solicitou ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, uma isenção temporária de portagens no troço da A22 entre Portimão e Lagoa, até o final do ano, enquanto as obras na ponte ER125 estão em andamento.

O prefeito expressou sua “preocupação com os impactos negativos” que as obras causaram no trânsito na região, afirmando que “as restrições à mobilidade são significativas e muito maiores do que o inicialmente previsto”.

De acordo com a carta, entre 10 e 12 mil veículos usam a ponte todos os dias e houve a formação de “longas filas de trânsito, tanto nas estradas onde o trabalho está ocorrendo quanto em estradas alternativas, resultando em viagens que costumavam levar 10 minutos e agora levam entre 30 e 40 minutos”, o que causou “grandes transtornos à população e danos à economia local”.

Para Álvaro Bila, a estrada atualmente em obras “é um acesso essencial ao Hospital de Portimão, piorando os problemas de trânsito e comprometendo a resposta a emergências e o acesso seguro aos cuidados de saúde”.

O prefeito também mencionou que o desvio do tráfego para o centro de Portimão, através da ponte velha, “sobrecarregou as estradas da cidade, aumentando os tempos de viagem e criando dificuldades adicionais para os motoristas”.

“Embora reconheçamos a importância dessas intervenções para garantir a segurança e manutenção da infraestrutura, estou convencido, compartilhado pela população do município, de que a isenção de pedágios no trecho da A22 entre Portimão e Lagoa, em ambos os sentidos e durante o período das obras, contribuiria significativamente para a redução do tráfego, facilitando o acesso ao hospital, à cidade e aos municípios vizinhos”, explicou o prefeito.

Para o prefeito, “a isenção temporária ajudaria a mitigar os atuais problemas de trânsito, melhorando a qualidade de vida dos moradores e visitantes”.

O fim das portagens na A22 e nas outras antigas SCUT 8 (Sem Custo para o Utilizador) está marcado para 1 de janeiro, depois de a Assembleia da República ter aprovado, em junho passado, uma proposta do PS nesse sentido.

O projeto de lei, que entra em vigor em 1 de janeiro de 2025, visa acabar com as portagens na A4 — Túnel Transmontana e Marão, A13 e A13-1 — Pinhal Interior, A22 — Algarve, A23 — Beira Interior, A24 — Interior Norte, A25 — Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

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