Segundo a empresa, o projeto é uma série documental “sobre a incrível história que inspirou 'Rabo de Peixe'”, em referência ao evento ocorrido em 2001, quando um veleiro afundou com cerca de meia tonelada de cocaína a bordo, com grande parte da droga sendo lavada em terra perto de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, Açores.

A partir desses fatos, foi construída uma série sobre quatro amigos que, na posse de vários quilos de drogas, pretendem mudar suas vidas e sobre uma investigação policial em torno do naufrágio.

A série documental, anunciada nas redes sociais, é uma produção da Portocabo Atlântico, ligada à produtora espanhola Portocabo, dirigida por João Marques e supervisionada criativamente por Augusto Fraga.

Na semana passada, a Netflix revelou que as filmagens da segunda temporada da série portuguesa “Rabo de Peixe”, de Augusto Fraga, foram concluídas, e que haverá uma terceira temporada, que também já foi filmada.


“Rabo de Peixe”, que estreou em maio de 2023, é uma produção da Ukbar Filmes com a Netflix, baseada em uma ideia de Augusto Fraga, que foi codirigida por Patrícia Sequeira e João Maia, e co-escreveu o roteiro com Hugo Gonçalves e Tiago R. Santos.

Na série, filmada principalmente nos Açores, os quatro amigos que encontram a droga destruída são interpretados pelos atores José Condessa, Helena Caldeira, Rodrigo Tomás e André Leitão.

“Rabo de Peixe” é a segunda série de ficção portuguesa produzida para a Netflix, depois de “Glória” (2021), de Pedro Lopes, dirigida por Tiago Guedes, com produção da SPI, e nas primeiras semanas de exibição, estava no topo da lista global das séries mais assistidas em idiomas não ingleses.

Há um ano, em outubro de 2023, a cidade da Ribeira Grande decidiu lançar um roteiro turístico identificando os principais locais de filmagem de “Rabo de Peixe”, como forma de impulsionar a economia local.