A recomendação de restrição de consumo da broa de milho pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) mantêm-se “nas áreas consideradas de risco, até que haja a garantia de que todos os alimentos ou produtos potencialmente contaminados estão efetivamente retirados do mercado”, referiu à Lusa a DGS, em resposta escrita.

Segundo a entidade de saúde, “foram identificadas e retiradas do circuito de produção as matérias-primas envolvidas nesta ocorrência, mantendo-se a avaliação sistemática da sua eventual presença, estando a ser implementadas todas as medidas consideradas adequadas para a gestão do risco”.

Neste momento, a DGS informou que “existem apenas casos esporádicos de toxinfeção alimentar associada ao consumo deste alimento”, devido à “estratégia adotada pelas autoridades competentes e à adesão às medidas por parte dos produtores e dos consumidores”.

Entre 21 de julho e 09 de agosto de 2023 foram registados 187 casos que apresentavam um quadro sintomático semelhante, principalmente secura da boca, alterações visuais, tonturas, confusão mental e diminuição da força muscular.