A autora de "Rosa, minha irmã Rosa" foi distinguida pelo seu "estilo pessoal que transcende gerações e culturas", assim como pela "grande qualidade literária e diversidade em sua obra", conforme é dito no comunicado divulgado pela fundação iberoamericana dedicada à educação, e na página do prémio, na Internet.

Alice Vieira "constrói de forma verosímil personagens infantis e juvenis cativantes, com sentimentos profundos e complexos", acrescenta o júri, destacando a capacidade de a autora "perceber e interpretar o mundo interior de crianças e adolescentes", através de uma "observação apurada dos pormenores da vida quotidiana", e o modo como assim consegue "transformar uma história local em universal".

A escritora portuguesa foi escolhida entre 14 finalistas. Este ano o prémio recebeu candidaturas de autores provenientes da Argentina, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai.