Em Portugal (49%) e Chipre (47%), os inquiridos sentem-se mais expostos aos incêndios florestais, enquanto na maioria dos 17 Estados-Membros - da Grécia (61%) à Lituânia (29%) - o item mais selecionado foram os fenómenos meteorológicos extremos, como a seca e as vagas de calor ou de frio.

Na Estónia, os inquiridos sentem-se expostos a "perturbações nas infra-estruturas críticas" (49%) e, na Alemanha, os inquiridos mencionaram "tensões políticas ou geopolíticas" (38%).

O risco de fenómenos meteorológicos extremos foi identificado por 40% (UE 38%), 30% escolheram as inundações (UE 26%) e 29% escolheram as emergências de saúde pública (UE 27%) como estando entre os riscos mais identificados pelos inquiridos em Portugal no que respeita à vulnerabilidade pessoal aos riscos de catástrofe.

Os media nacionais são a principal fonte de informação para a maioria dos portugueses (59%), acima da média da UE de 49%, seguidos pelos serviços de emergência (PT 48%, UE 33%), família e amigos (empatados com 31%) e redes sociais (PT 25%, UE 29%).

Quase três em cada quatro (74%) dos inquiridos portugueses afirmaram também confiar na informação fornecida pelas autoridades públicas e pelos serviços de emergência (UE 70%), mas uma maioria de 52% (UE 39%) disse ter dificuldade em encontrá-la.

Em termos de prevenção, 50% dos portugueses dispõem de lanterna ou velas (UE 47%), 39% organizaram uma farmácia de emergência (UE 36%), 26% dispõem de água para cozinhar e higiene (UE 20%), 14% armazenam alimentos e bebidas (UE 29%) e 12% dispõem de um rádio a pilhas (UE 20%).

Em caso de catástrofe natural, 92% dos inquiridos em Portugal (UE 85%) afirmam ter total confiança nas capacidades dos serviços de emergência nacionais (bombeiros, polícia, proteção civil, serviços de saúde).

Foram entrevistadas 1.032 pessoas em Portugal, num total europeu de 26.411, entre 9 e 27 de setembro.