"As condições climatéricas adversas provocadas pela depressão Martinho, que se fizeram sentir com grande intensidade na manhã de ontem, provocaram danos consideráveis na Serra de Sintra", sublinhou a PSML, acrescentando que se registaram "inúmeras quedas de árvores, algumas de grande porte", que impedem a circulação no perímetro florestal da Serra.
De acordo com o levantamento da sociedade de capitais públicos que gere os parques e monumentos históricos da serra, "nos caminhos do Parque da Pena, caíram cerca de 200 árvores".
Por isso, hoje "os parques e monumentos localizados nesta zona vão permanecer encerrados, nomeadamente o parque e Palácio Nacional da Pena, o Chalet da Condessa d'Edla, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o parque e Palácio de Monserrate, que já se encontram encerrados ao público" desde quarta-feira.
O parque e o Palácio de Monserrate deverão reabrir no sábado, mas a visita a estes jardins históricos "estará condicionada aos percursos delimitados, devido aos trabalhos de limpeza em curso".
O Palácio Nacional da Pena deverá reabrir no domingo, mas "o parque continuará inacessível, assim como o Chalet da Condessa d'Edla", bem como o Castelo dos Mouros e o Convento dos Capuchos, que permanecerão encerrados.
Estas decisões prendem-se com "a necessidade de garantir a segurança de visitantes e colaboradores, que é a prioridade absoluta da empresa", disse Sofia Cruz, presidente da PSML, citada na nota, acrescentando que as equipas no terreno estão "a desenvolver esforços para remover árvores e ramos caídos, limpar e desobstruir caminhos e avaliar o estado geral da área".
A responsável sublinhou que os monumentos não sofreram quaisquer danos, "apenas algumas estruturas secundárias foram afectadas, como as estufas do Parque da Pena", e "a reabertura dos espaços só ocorrerá quando todas as condições de segurança estiverem repostas", porque se situam fora do perímetro florestal da Serra de Sintra, o Palácio Nacional de Sintra, o Palácio Nacional e os Jardins de Queluz e as instalações da Escola Portuguesa de Arte Equestre, em Belém, continuam abertos, como habitualmente.