O Algarve registou 20,38 milhões de dormidas em hotéis em 2023, um crescimento de 6,4% em relação a 2022, com receitas globais de 1,5 mil milhões de euros que “nunca foram alcançadas antes” na região, considerou hoje o Turismo do Algarve.

Em comunicado, a Região de Turismo do Algarve (RTA), que cita dados preliminares do turismo nacional divulgados em 31 de janeiro pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), aponta que 2023 “pode agora ser visto como o mais frutífero” para o turismo do Algarve, com receitas superiores a 1,5 mil milhões de euros.

“Mesmo sem contar as receitas de dezembro (que ainda não foram determinadas), o ano de 2023 já pode ser visto como o mais frutífero para o turismo na região”, diz.

De acordo com aquela entidade, o Algarve registou “um número de recordes”, com números máximos de hóspedes, golfe e passageiros movimentados no Aeroporto Gago Coutinho, em Faro.

“O Algarve é um tesouro incontornável, e nunca antes este lugar teve tanta vida, desde o número de hóspedes, ao número de passageiros e lucros hoteleiros”, destaca o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, citado na nota.

O número de hóspedes registrados no ano passado totalizou 5,13 milhões, “o que significa que ultrapassou, como em 2019, cinco milhões”, com um crescimento de 1,4% na demanda turística “em comparação com o ano pré-pandemia (2019) e um aumento ainda mais pronunciado de 7,7% quando comparado a 2022”.

A receita global de hotéis registrada entre janeiro e novembro de 2023 ultrapassou 1,5 bilhão de euros, o que representa um aumento de 9,5% em relação ao total dos 12 meses do ano anterior.

“Comparando os mesmos 11 meses de 2023 com o total de 2019, o aumento na receita é ainda mais significativo, 27%”, destaca.

No mesmo sentido, diz, a taxa de ocupação nas unidades hoteleiras cresceu para 57,8%, 7,3% acima dos 53,9% em 2022 e acima dos 56,4% em 2019.

No golfe, foram disputadas 1,4 milhão de rodadas, o que “constitui um máximo histórico para o golfe em Portugal”.

Em 2023, o Aeroporto Gago Coutinho, em Faro, movimentou 9,64 milhões de passageiros, registando “um aumento de 18% em relação a 2022 e 7% em relação a 2019, considerado até agora o melhor ano turístico de sempre”.