“Os atrasos nas soluções e o agravamento das condições de trabalho continuam a ser responsáveis pelo aumento dos pedidos de despedimento e absentismo, particularmente devido à deterioração das condições físicas e mentais dos enfermeiros”, lamentou o sindicato, considerando que existem problemas antigos “por resolver” e que “outros, novos, não têm solução à vista”.
Entre os problemas que o SEP exige que sejam resolvidos pela Unidade Local de Saúde do Algarve estão as “horas devidas”, com o sindicato pedindo “pagamento com base no cálculo do dobro do valor horário das horas extras no regime de 35 horas, ou seja, 200%”, bem como a necessidade de realizar “concursos para enfermeiros especialistas e gerentes de enfermagem” que também permitam a saída de profissionais que se aposentaram.
A regulamentação do horário de trabalho também está entre as reivindicações da estrutura sindical, que classifica como “inaceitável a imposição da jornada de trabalho de 12 horas, ilegal, particularmente nos serviços de emergência e serviços básicos de emergência”, defendendo que é necessário respeitar os períodos de descanso dos profissionais, quando “há escassez de 1.000 enfermeiros” na ULS do Algarve.