De acordo com o relatório da organização não-governamental, frutas como peras, uvas, maçãs, ameixas e framboesas, chegaram ao consumidor com pesticidas que aumentam o risco de cancro, deformidades congénitas, doenças cardíacas entre outros problemas de saúde. Segundo a PAN Europa, mesmo em doses pequenas, os pesticidas encontrados conferem riscos elevados para a saúde.
A partir do documento “Pesticide Paradise”, pode-se ler que as peras portuguesas eram das mais contaminadas, atrás das peras belgas e neerlandesas. Entre as menos contaminadas estavam as romenas, letãs e suecas. No caso das maçãs portuguesas, metade delas estavam contaminadas. Sem pesticidas estavam as norueguesas, eslovenas e suecas.
A PAN Europa analisou 44.137 amostras de frutas frescas testadas pelos governos entre 2011 e 2020 e concluiu que a situação em relação aos pesticidas se agravou, e que a contaminação de maçãs, peras e ameixas quase duplicou desde 2011, aumentando 110 %, 107 % e 81 %, respetivamente.