O evento vai decorrer em todos os anos ímpares, para
não coincidir com as procissões, no domingo anterior ao Dia da Cidade e da
Rainha Santa Isabel, a 4 de julho, numa cerimónia que junta na organização a
Câmara de Coimbra, a Turismo Centro de Portugal, a Confraria da Rainha Santa
Isabel, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP)
e a Escola de Turismo de Portugal de Coimbra.
O presidente da Confraria, Joaquim Nora, esclareceu
que a vontade de retomar os casamentos surgiu após uma exposição feita em 2021
por aquela entidade, na qual foram exibidos dois vestidos de noiva oferecidos à
Rainha Santa, tendo desafiado depois as restantes entidades agora envolvidas.
Posteriormente, será divulgado o calendário, assim
como as instruções para a candidatura dos noivos, sendo que pelo menos um dos
membros do casal deve ser residente em Coimbra e estarem os dois em condições
de contraírem o matrimónio, segundo a tradição católica.
De acordo com Joaquim Nora, haverá um limite máximo de
sete casamentos, estando ainda por definir o processo de seleção, antevendo que
a condição socioeconómica possa ser um critério diferenciador.
O presidente da Câmara, José Manuel Silva, realçou que
“qualquer cidade que se queira projetar para o futuro tem de começar por tratar
bem das suas tradições e das suas raízes”.
Também o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado,
destacou o potencial de atração turística do evento.