greve foi aprovada numa assembleia de pilotos, por estes considerarem que "a tutela não está a comprometer-se a assegurar este acordo com a nova gestão" da TAP, disse à Lusa fonte do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), referindo-se à saída da atual CEO da TAP, no final deste mês, e a entrada do novo presidente executivo, Luís Rodrigues, depois de meados de abril.

O pré-aviso de greve, nos dias 7, 8, 9 e 10 de abril, foi aprovado pelos pilotos, com 515 votos a favor (87,1% do total).


"O foco da Direção do SPAC era resolver a questão de pilotos despedidos durante a pandemia, entretanto já reintegrados, mas ainda alvo do processo de despedimento coletivo, e acautelar direitos dos pilotos mais novos na empresa que, fruto do congelamento das suas progressões nos últimos anos, teriam um salário igual aos que agora nela ingressam", ex+plicam.

Destacam, por fim, as mesmas medidas aplicadas recentemente a outras classes profissionais, a nova tabela de ajudas de custo com a abertura para regressar ao modelo anterior, caso não se revele favorável, e a compensação em abril e maio das rubricas referentes à ajuda de custo complementar e acerto anual, com retroatividade a março, caso se feche em maio as negociações do novo acordo de empresa.

"O SPAC está e estará atento e irredutível na defesa dos interesses dos pilotos", conclui.