Em 2022, no final do confinamento, a Associação de Editores e Livreiros (APEL) entregou aos ministérios da Cultura e da Educação, à secretaria de Estado do Comércio e Turismo, e à Presidência da República um documento com "três medidas" que considerava importantes "para mitigar" problemas das famílias no acesso à Cultura e ao livro, e para dinamizar o setor livreiro.

Entre as propostas estava "a criação de um cheque-livro de 100 euros para todos aqueles que façam 18 anos", além da redução da taxa do IVA de seis para zero por cento, além do "reforço do investimento nas compras das bibliotecas quer sob a tutela da Cultura quer sob da Educação”.

No passado mês de maio, quando da apresentação da Feira do Livro de Lisboa, a APEL admitiu à Lusa estar a trabalhar com o Ministério da Cultura para criar ainda este ano o cheque-livro, destinado aos residentes em Portugal com 18 anos.