O país tem agora 287,5 mil pessoas com dois ou mais empregos, o número mais elevado desde, pelo menos, 2011, segundo dados consultados pelo ECO.

Dos cerca de 4,9 milhões de pessoas que já estavam empregadas no início do ano e continuavam a fazê-lo no segundo trimestre, 3,8% tinham dois ou mais empregos e mantiveram-se nessa situação. Trata-se de 185,3 mil pessoas.

No trimestre anterior, eram 167 000 pessoas que tinham pelo menos dois empregos. Por outras palavras, houve agora uma reação em cadeia de 11,2% neste grupo. Em termos homólogos, registou-se um aumento de 10,2%.

Entre abril e junho, a estes trabalhadores juntaram-se outras 102,2 mil pessoas, que tinham começado 2024 com apenas um emprego, mas que no segundo trimestre foram obrigadas a acumular pelo menos mais um emprego.

Nos primeiros três meses do ano, 94,4 mil pessoas tinham feito esta transição. Isto significa que, no segundo trimestre, houve uma reação em cadeia de 8,2% de novos trabalhadores em duplo emprego. Se olharmos para os números registados no mesmo período do ano passado, o aumento foi de 3,1%.

Resultado: no total, no segundo trimestre, 287,5 mil pessoas mantiveram ou mudaram para o duplo emprego, segundo o ECO. Este é o valor mais elevado desde, pelo menos, o segundo trimestre de 2011.