No segundo trimestre do ano, o mercado nacional registou um crescimento homólogo quase três vezes superior à média europeia e, face ao trimestre anterior, foi o segundo país onde os preços mais subiram.

Os preços das casas em Portugal registaram uma subida homóloga de 7,8% no segundo trimestre do ano, um crescimento muito acima da subida média de 2,9% registada na União Europeia e de 1,3% para os países da Zona Euro, segundo dados divulgados esta manhã pelo Eurostat.

Face ao trimestre anterior, o mercado nacional registou um aumento trimestral de 3,9%, uma percentagem que compara com uma subida de 1,8% nos 20 Estados-membros da Zona Euro e um aumento de 1,9% entre os países da União Europeia.

Este é o segundo maior crescimento trimestral registado na União Europeia, apenas ultrapassado pela Croácia, que viu os preços aumentarem 4,3% em relação ao primeiro trimestre do ano.

Depois de um abrandamento no primeiro trimestre do ano - os preços no mercado nacional registaram um aumento homólogo de 7% e um aumento trimestral de 0,6% - os preços voltaram a acelerar no segundo trimestre de 2024, à semelhança do que aconteceu a nível europeu.

Entre os Estados-Membros da União Europeia, a Polónia, a Bulgária, a Lituânia e a Croácia ocupam os lugares do pódio nas avaliações imobiliárias, com subidas homólogas de 17,7%, 15,1%, 10,4% e 10%, respetivamente. Portugal mantém-se no 7º lugar deste ranking.

O Luxemburgo, a Finlândia e a França registaram as maiores descidas de preços entre abril e junho, com quedas de 8,3%, 4,8% e 4,6%, respetivamente.

Em comparação com o primeiro trimestre do ano, a França e a Bélgica lideraram as descidas, ambas com uma queda de 0,2% nos preços, enquanto a Croácia (4,3%), Portugal (3,9%) e Espanha (3,6%) foram os países onde as avaliações imobiliárias mais aumentaram.