Apesar de defender que as portagens na A41-CREP (Circular Regional Externa do Porto) devem ser abolidas, a CDU instou o Governo a isentar, por um ano e em caráter experimental, as portagens na respetiva autoestrada, entre os cruzamentos com a A1 e A4, e monitorizar os impactos desta medida, com o objetivo de apresentar um relatório com os resultados do impacto.
Para a CDU, Rui Sá afirmou que a abolição das portagens na A41-CREP “é necessária, mas não suficiente” para resolver o problema da VCI, defendendo a adoção de outras medidas, como a instalação de meios de emergência permanentemente afetados pela VCI.
Em resposta ao deputado, o prefeito do Porto, Rui Moreira, concordou que a remoção de portagens da A41-CREP “por si só não resolve o problema”, mas que a implementação terá um impacto significativo na VCI, onde os veículos, especialmente os pesados, “causam imensos problemas e enormes acidentes”.
Para o movimento independente, o deputado Raul Almeida argumentou que o problema da VCI “só pode ser resolvido com a remoção do tráfego pesado” e, posteriormente, com a criação de “medidas dissuasivas”, como a aplicação de taxas, que são inicialmente destinadas ao transporte pesado de mercadorias.