“As razões estão essencialmente relacionadas com o aumento real dos salários, que os trabalhadores aprovaram uma proposta de aumento real de 100 euros na tabela salarial, a administração só quer ficar nos 70 euros”, disse Manuel Leal, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (Strup/Fectrans).

Os trabalhadores também exigem um aumento do subsídio de refeição para 15 euros por dia, “tendo em conta o aumento que tem ocorrido a todos os níveis, tanto nos restaurantes como nas cafetarias da empresa”, que opera no distrito de Lisboa e supervisionada pela Câmara Municipal de Lisboa.

Por outro lado, de acordo com o dirigente sindical, eles apresentaram “a demanda de evolução, mesmo que faseada, para 35 horas semanais” de trabalho, além de outras questões específicas dos trabalhadores do trânsito.

Atualmente, os trabalhadores da Carris trabalham, em média, 40 horas por semana.