Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos Beneficiários do Plano de Irrigação do Algarve do Sotavento, Macário Correia, considerou que este foi “um atraso que não era esperado” e é um assunto que precisa ser resolvido “urgentemente”.

“Cada dia que passa é um dia a menos que temos que tomar decisões e organizar nossas vidas e é perfeitamente razoável que a decisão seja tomada”, disse o ex-prefeito de Faro e Tavira.

A flexibilização das restrições impostas ao consumo de água no Algarve foi aprovada pelo Conselho de Ministros na semana passada, mas os agricultores continuam à espera da publicação em Diário da República para ver exatamente quais serão as reduções.

Depois de revogar a resolução do Governo anterior, o novo executivo atualizou em 22 de maio as restrições impostas ao consumo de água no Algarve, que aumentaram de 25% para 13% na agricultura e de 15% para 10% no setor urbano.

“A reunião foi há quase um mês, [...] as medidas foram anunciadas, depois houve o Conselho de Ministros [sexta-feira passada] que tratou disso”, mas “até à data, não tivemos nenhuma medida comunicada oficialmente”, lamentou.